Meligeni e Wimbledon? Duas palavras que não combinaram muito no circuito. Apesar disso nosso Fino destaca como é jogar e estar num dos torneios mais charmosos do tênis mundial. E ai já jogou na grama?

Eu não consigo devolver. Por que a bola quica tão baixo. Mas eu escorrego o tempo todo. Poxa, se eu errar o primeiro saque o cara vem com tudo pra rede. Essas são algumas das frases que não saem da minha cabeça lembrando das minhas experiências nessa deliciosa quadra que eu tanto odiava jogar.

Ser um cara competitivo na grama requer muito mais que ter um bom saque ou saber devolver bem. Ser um bom jogador de grama é ter sangue frio sacando em momentos duros, conseguir aproveitar a única chance que você tem e o mais importante. Jogar ponto por ponto e não dar nada de graça.

O tênis na grama te desafia o tempo todo. Como a partida é mais rápida e não existem longas trocas de bolas, cada raquetada vale muito e tem que ter um objetivo claro. Cansei de ver cara com ótimos golpes e um saque devastador perdendo de caras que jogavam os pontos importantes com maestria.

Ser tenista na grama é ser um cirurgião cuidadoso e competente. Aos que não são talentosos e não conseguem ter sangue frio a derrota é quase que certa.

Toda vez que pensamos em grama a cara do Federer, Sampras aparecem. Será que existe algum motivo evidente? Sim. Eles são e eram perfeitos nas suas táticas de atacar com maestria e saber se defender sem ser defensivo.

Complicou? Bom, se complicou entender meu post imaginem o que é jogar na grama. Como diria Marcelo Rios grama é para as vacas. Quem mandou não ser um Federer. Os normais sofrem e olha que ele foi 1 do mundo. Coitados dos normais.